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Medidas alternativas ao IOF atingem 'moradores de cobertura', diz Haddad

Haddad defende que as novas medidas fiscais visam corrigir distorções e promover justiça tributária. Ajustes no IOF e na tributação de rendimentos financeiros visam atingir contribuintes de alta renda, sem impactar o cotidiano da população.

Ministro Fernando Haddad (Fazenda) afirmou que as medidas de compensação ao aumento do IOF visam atingir os "moradores de cobertura" e promover justiça tributária.

Haddad destaca que essas medidas envolvem apenas pessoas com isenções fiscais e não afetam o dia a dia da população.

Entre as propostas, está o fim da isenção de Imposto de Renda sobre títulos como LCIs, LCAs, CRIs e CRAs, com cobrança de 5% sobre novas aplicações. Também propõe aumentar a taxação de apostas esportivas de 12% para 18%.

Setores afetados alertam que o impacto das medidas será mais amplo do que o mencionado por Haddad, destacando riscos como aumento do custo do crédito e possível impacto sobre emprego e crescimento econômico.

Haddad argumenta que a tributação mínima corrigirá distorções no mercado e favorecerá a economia, contribuindo para a queda dos juros e do dólar.

O governo almeja zerar o déficit primário em 2023 e registrar um superávit de 0,25% do PIB até 2026. Haddad enfatiza a importância de perseguir metas fiscais para reestruturar a economia brasileira, com expectativa de inflação em queda.

Na reunião com Lula, Haddad recebeu elogios pela negociação com o Congresso, que foi considerada "histórica" por reunir líderes em busca de benefícios para o país.

O ministro concluiu que as medidas afetarão apenas as camadas superiores, ou seja, aqueles que não contribuem adequadamente para as contas públicas.

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