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Medida equivocada no IOF representa forte abalo para a reputação da equipe econômica

Medida de recuo no IOF sobre investimentos no exterior abala a credibilidade da equipe econômica. Erros na comunicação e falta de diálogo com o Banco Central intensificam a desconfiança do mercado.

Recuo da Medida de IOF sobre investimentos no exterior impacta a reputação da equipe econômica.

Reconhecer o erro é positivo, mas gera a impressão de improviso e falta de previsão. O episódio apresenta três principais erros:

  • Medida em si: interpretada como controle de capitais.
  • Reação negativa: incapacidade da Fazenda de perceber isso.
  • Falhas de comunicação: envolvem confusão com o presidente do Banco Central.

A Fazenda evita divulgar medidas antes de serem finalizadas, o que é ético, mas impede a circulação de ideias e a elaboração de propostas bem fundamentadas.

Haddad afirma que decretos presidenciais não requerem aprovação do Banco Central, mas o diálogo poderia ter evitado confusões. Uma simples consulta ao BC seria benéfica.

Essa situação ofusca o ganho do Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, que trouxe uma contenção de R$ 31 bilhões, superando expectativas.

A trapalhada do IOF compromete a credibilidade das pastas de Haddad e Simone Tebet e fornece argumentos para a oposição criticar o presidente Lula.

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