Medida de Israel que permite ajuda é aceno para aliados horrorizados com fome em Gaza
Israel anuncia novas medidas de ajuda a Gaza, permitindo lançamentos aéreos de suprimentos e "pausas táticas" em operações militares. Contudo, a ONU e o Hamas consideram essas ações insuficientes e questionam a veracidade das intenções israelenses.
Israel respondeu à condenação internacional sobre a fome em Gaza com novas medidas que, segundo as Forças de Defesa de Israel (FDI), poderiam "melhorar a resposta humanitária".
Entre as ações, destacam-se:
- Lançamento aéreo de ajuda humanitária - Primeiros lançamentos ocorreram na noite de sábado (26) e domingo (27).
- Pausa tática na atividade militar em algumas áreas.
- Estabelecimento de corredores humanitários.
O Hamas classificou essas medidas como uma enganação, alegando que Israel estava "maquiando sua imagem".
Apesar de Israel insistir que não é responsável pela crise, nações europeias e a ONU contestam essa posição e pedem a suspensão das restrições à ajuda. A mais recente declaração provocativa foi de líderes da Reino Unido, França e Alemanha.
Israel anunciou o sistema de ajuda da Fundação Humanitária de Gaza (FHG) para substituir a gestão da ONU, mas a ONU não irá cooperar, considerando-o desumano e militarizado.
A Ajuda aérea, segundo críticos, é uma solução de desespero e pouco eficaz. Jonathan Whittall, da ONU, criticou os métodos e afirmou que a situação em Gaza é a pior de todas.
Além disso, mandados de prisão foram emitidos contra o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu e o ex-ministro Yoav Gallant por supostos crimes de guerra, que eles negam.
A situação continua crescendo em tensão, com Israel alegando que o Hamas rouba a ajuda, enquanto a ONU solicita mais garantias de segurança no território.
A maior preocupação é que, apesar das tentativas de ajuda, a fome e a miséria na região persistam sem um cessar-fogo e operações contínuas de apoio humanitário.