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Meca do agro e do sertanejo, Goiás quer ser polo de IA, mas startups têm dificuldade de reter talentos

Goiás busca se firmar como polo de inteligência artificial, mas enfrenta desafios na retenção de talentos qualificados. A iniciativa envolve parcerias com instituições de ensino e a criação de centros de pesquisa para estimular o ecossistema tecnológico local.

Goiás busca formação de polo de tecnologia em IA, integrando empresas, centros de pesquisa e universidades com apoio do governo estadual e parceria com o Porto Digital do Recife.

O estado enfrenta dificuldades na retenção de talentos, resultando em uma "fuga de cérebros". Desde 2023, o Hub Goiás já impulsionou 160 startups de tecnologia, mas profissionais altamente qualificados estão sendo atraídos para oportunidades em outros locais.

A Cilia, uma das startups apoiadas pelo Ceia-UFG, usa IA para orçamentos de seguradoras, processando quase 25 mil orçamentos diariamente. O CEO, Daniel Barbosa, destaca a retenção de talentos como um desafio principal.

Empresas como a Superbox e a Implanta estão crescendo, utilizando IA para otimizar operações e atender a demanda. No entanto, a necessidade de "importar" profissionais ainda persiste.

No Ceia-UFG, quase 20% dos pesquisadores estão fora de Goiás, e a universidade se esforça para atrair talentos locais. A administração do estado também busca criar centros de inovação para fomentar a transferência de conhecimento para a sociedade.

Além da IA, há exemplos de sucesso na agricultura regenerativa com a SyncBio, que integra práticas sustentáveis em dois projetos em Bom Jardim (GO).

O governo goiano investe em Educação Técnica através das Escolas do Futuro, focando em tecnologia e inovação, com mais de 19 mil alunos agendados entre 2021 e 2024.

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