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Mauro Vieira cita ‘alegações críveis’ de genocídio em Gaza e cobra membros da ONU

Ministro destaca a importância de ações concretas para assegurar o respeito ao direito internacional em meio ao conflito na Faixa de Gaza. Brasil formaliza intenção de intervir em processo internacional contra Israel por genocídio, proposto pela África do Sul.

Ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou que os países devem aplicar a lei internacional com determinação diante de alegações críveis de genocídio na Faixa de Gaza.

Vieira destacou que o sofrimento dos palestinos é um teste ao compromisso global com os direitos humanos e o direito humanitário.

O presidente Lula enfrenta críticas da comunidade judaica por sua postura em relação a Israel, especialmente após comparações feitas entre as ações israelenses e o nazismo.

Além disso, o embargo do embaixador brasileiro em Israel não tem previsão de substituição.

O ministro discursou na mesa redonda “O Caso para a Paz” na ONU e anunciou que o Brasil ingressará no processo contra Israel por genocídio, inicialmente proposto pela África do Sul, na Corte Internacional de Justiça (CIJ).

Vieira também lembrou que o tribunal estabeleceu diretrizes aos países, incluindo:

  • Não reconhecer a presença de Israel em território palestino ocupado.
  • Diferenciar entre Israel e o território ocupado em relações diplomáticas.
  • Abster-se de ajudar a manutenção da ocupação.
  • Garantir o respeito ao direito do povo palestino à autodeterminação.

Durante o encontro, copresidido com o Senegal, foram apresentadas 96 propostas em cinco áreas de ação. O foco estava em:

  • Ações diplomáticas e políticas.
  • Comércio de armas.
  • Responsabilização econômica e reparação.
  • Monitoramento.

Vieira ressaltou que a credibilidade da ordem jurídica internacional depende da aplicação não seletiva da lei e chamou por vontade política na transformação da lei em ação e justiça.

Com informações do Estadão Conteúdo
Publicação por Nátaly Tenório

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