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Mauro Cid presta novo depoimento à PF após operação que investiga tentativa de fuga; prisão é revogada

Cid é investigado por tentativa de obstrução de justiça em relação à busca por um passaporte português. A Polícia Federal também apura a atuação do ex-ministro Gilson Machado na obtenção do documento.

Tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, depôs à Polícia Federal nesta sexta-feira (13), em Brasília.

Ele é alvo de uma investigação sobre uma suposta tentativa de obtenção de passaporte português para deixar o Brasil. A ação foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Policiais federais cumpriram mandados de busca e apreensão e chegaram a prender Cid em sua casa, mas a prisão foi revogada pelo STF minutos depois.

A investigação aponta que Cid contou com a ajuda do ex-ministro do Turismo Gilson Machado, preso em Recife (PE). Machado teria tentado obter um passaporte português para Cid junto ao consulado em maio deste ano.

Segundo a defesa, Cid e sua família já têm cidadania e identidade portuguesas, mas não passaporte. A advogada Vânia Bittencourt afirmou que Cid está à disposição da Justiça.

Mensagens no celular de Cid mostram que ele buscou a cidadania portuguesa em janeiro de 2023. A PGR investiga possíveis tentativas de obstrução de justiça.

Além disso, a PGR investiga Machado por uma campanha de doações em suas redes sociais supostamente destinada a Bolsonaro. O procurador-geral Paulo Gonet pediu ao STF a abertura de inquérito contra Machado.

Mauro Cid, Jair Bolsonaro e outras 29 pessoas são réus em uma ação penal por tentativa de golpe de Estado após a derrota nas eleições de 2022.

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