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Mauro Cid pede ao STF absolvição sumária na ação do suposto golpe

Defesa argumenta que Mauro Cid atuou apenas como porta-voz e solicita absolvição sumária. Aumenta a expectativa sobre o andamento do processo, que aguarda a fase de instrução para julgamento.

A defesa do tenente-coronel Mauro Cid pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) sua absolvição sumária na ação penal do golpe. Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência no governo Jair Bolsonaro, fechou acordo de delação premiada e colaborou com a Polícia Federal.

O processo criminal foi instaurado em 11 de abril, após a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) ser recebida. Ainda não há previsão para julgamento. A fase de apresentação de provas e testemunhas está pendente.

A defesa argumenta que a absolvição sumária é válida quando o crime está prescrito. Os advogados afirmam que Cid era um “simples porta-voz” do ex-presidente e suas atividades estavam limitadas ao cumprimento de seu dever funcional. Para a defesa, isso justifica a excludente de ilicitude.

Além disso, a defesa solicitou a avaliação da conduta de Cid conforme suas informações prestadas na colaboração premiada e mensagens de seu celular e computador. Foram indicadas nove testemunhas, incluindo generais e militares de alta patente, para depor caso a absolvição sumária não seja aceita.

  • General Marco Antônio Freire Gomes
  • General Júlio César de Arruda
  • General de Divisão Flávio Alvarenga Filho
  • General de Divisão João Batista Bezerra Leonel Filho
  • General de Divisão Edson Diehl Ripoli
  • Coronel Fernando Linhares Dreux
  • Capitão Raphael Maciel Monteiro
  • Capitão Adriano Alves Teperino
  • Sargento Luís Marcos Dos Reis

*Com informações do Estadão Conteúdo

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