Mauro Cid mente e tem “memória seletiva”, diz defesa de Bolsonaro
Defesa de Jair Bolsonaro contesta depoimento de Mauro Cid, acusando-o de mentir sobre reunião com empresários. Advogado ressaltou a falta de evidências e as contradições nas declarações do tenente-coronel durante sua delação premiada.
Defesa de Bolsonaro contesta depoimentos de Mauro Cid durante audiência no STF.
O advogado Celso Vilardi afirmou que o tenente-coronel mentiu em sua delação premiada e possui “memória seletiva”. Ele defendeu que Cid mencionou uma reunião com empresários que nunca ocorreu.
"A reunião com os empresários nunca aconteceu", disse Vilardi, ressaltando que não há registros da entrada dos empresários no Planalto.
Durante a audiência, Vilardi reproduziu um áudio em que Cid relata que empresários pressionaram Bolsonaro para reverter o resultado das eleições de 2022.
Questionado sobre o destinatário de uma mensagem, Cid não se recordou, mas sugeriu que poderia ser para o general Freire Gomes.
O áudio, encontrado pela Polícia Federal, menciona uma suposta reunião em 7 de novembro de 2022 com executivos como Meyer Nigri e Luciano Hang.
Vilardi criticou Cid por suas contradições nos depoimentos, afirmando que isso é problemático para a acusação: "É fácil depor com memória seletiva".