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Mauro Cid indica ex-comandante de Lula como testemunha em ação sobre golpe de Estado

A defesa de Mauro Cid pede absolvição sumária e apresenta militares como testemunhas. A estratégia visa mostrar que o ex-ajudante de ordens agiu conforme ordens superiores durante os eventos de 8 de Janeiro.

A defesa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, apresentou sua defesa ao Supremo Tribunal Federal (STF) na ação penal sobre a tentativa de golpe de Estado.

Os advogados pedem a absolvição sumária de Cid e indicam nove testemunhas, todas militares, incluindo generais que chefiaram o Exército durante os governos Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva.

Entre as testemunhas está o general Júlio Cesar de Arruda, demitido após 21 dias de governo Lula, e o general Marco Antônio Freire Gomes, que chefiou o Exército no final do governo Bolsonaro.

No mês passado, a Primeira Turma do STF aceitou a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Cid e mais sete investigados, tornando-os réus.

A defesa argumenta que Cid agiu dentro de suas funções institucionais e que não há indícios suficientes para mantê-lo no processo. Eles solicitam o arquivamento do caso.

Cid firmou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal, que pode levar à redução de pena, mas não impede que ele responda às acusações.

A inclusão de militares de alto escalão entre as testemunhas reflete uma estratégia defensiva, buscando reforçar a ideia de que Cid atuou sob ordens hierárquicas, sem protagonismo nos atos golpistas de 8 de Janeiro.

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