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Matrículas na educação básica caem, mas nº de professores é recorde

Queda nas matrículas da educação básica reflete os desafios enfrentados pós-pandemia e a mudança no perfil etário da população brasileira. Em 2024, o censo revela uma tendência de queda contínua, apesar do leve aumento no número de escolas e professores.

Queda nas matrículas na educação básica

As matrículas na educação básica no Brasil registraram uma queda de 0,5% em 2024, totalizando 47,1 milhões, conforme dados do Inep divulgados em 9 de abril de 2025.

Esse número representa uma diminuição em relação ao período pré-pandemia, quando havia 47,9 milhões de matriculados em 2019. O fechamento de escolas durante a crise sanitária contribuiu para essa redução.

Comparando com 2010, quando eram 51,5 milhões de alunos, a queda ao longo da década também se deve ao envelhecimento da população, com menos jovens na pirâmide etária brasileira, segundo o IBGE.

Os dados do Censo Escolar de 2024 revelam uma tendência de queda constante nas matrículas. Em 2024:

  • Número de professores: 2.367.777, um aumento em relação a 2.354.194 em 2023.
  • Média de alunos por docente: 19,9, comparado a 28 em 2007 e 20 em 2023.
  • Número de escolas: 179.286, um aumento de 0,5% em relação ao ano anterior.

Os dados foram divulgados com um atraso de mais de 2 meses. A publicação, que deveria ter sido feita em 31 de janeiro, é crucial para avaliar o impacto do programa Pé-de-Meia, que oferece bolsas para reduzir a evasão escolar no ensino médio.

A gestão do Ministério da Educação sob o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem enfrentado atrasos na divulgação de dados educacionais, incluindo do Saeb e do Enade de 2023.

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