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Marqueteiro brasileiro está por trás de vitória da AD em Portugal

Montenegro reafirma sua posição no governo português apesar da crise de popularidade e do polêmico caso de sua empresa. O resultado das eleições também evidencia a ascensão da extrema-direita e a fragilização da esquerda no país.

Eleições em Portugal - No dia 18 de maio de 2025, o primeiro-ministro Luís Montenegro (PSD, centro-direita) e sua coligação AD venceram as eleições, apesar de uma crise política em curso desde fevereiro.

Sérgio Guerra, marqueteiro da campanha, ressalta que, apesar da crise de popularidade, o governo mantinha alta taxa de aprovação. A antecipação das eleições foi motivada pela rejeição de uma moção de confiança e pelo conflito de interesses envolvendo sua empresa fundada em 2021, a Spinumviva.

O caso não desmotivou os eleitores, como indicado por uma pesquisa que mostrava que 29% o consideravam “nada importante”. A campanha foi impulsionada pelo jingle “deixa o Luís trabalhar”, que contribuiu para a AD conquistar 9 cadeiras a mais, totalizando 86 assentos.

A derrota do Partido Socialista (PS) foi significativa, contabilizando 58 deputados, o terceiro pior resultado da história do partido. O secretário-geral, Pedro Nuno Santos, renunciou e anunciou eleições internas, destacando os desafios para a esquerda.

O partido Chega se consolidou como a 2ª força política, mantendo 58 deputados, enquanto a Iniciativa Liberal cresceu para 9 deputados. O Bloco de Esquerda caiu para apenas 1 deputado, e a CDU perdeu 1 assento, totalizando 3. O PAN manteve sua única cadeira.

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