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Marinho diz que INSS sairá fortalecido após investigação de fraudes em aposentadorias

Ministro do Trabalho garante que o INSS sairá fortalecido após escândalo de descontos indevidos. Ele promete punições rigorosas para os responsáveis e defende a necessidade de distinguir entidades sérias das que atuaram de má-fé.

Ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou nesta quarta-feira (30) que o INSS sairá fortalecido da crise gerada pela investigação da Polícia Federal sobre descontos indevidos em aposentadorias e pensões.

Marinho destacou que o momento é de enfrentamento e correção de falhas, resultando em melhorias no sistema. Ele assegurou: “O INSS vai ser mais forte”.

A operação “Sem Desconto”, iniciada na semana passada, revelou movimentações ilegais de ao menos R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024, com descontos não autorizados. Isso levou à exoneração do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e à suspensão de convênios com entidades operadoras.

O ministro reafirmou o compromisso do governo com a punição exemplar dos envolvidos. “Quem errou tem de pagar”, disse Marinho, garantindo que a Polícia Federal terá “total liberdade” nas investigações.

Marinho também citou Carlos Lupi, do Ministério da Previdência, que prestou esclarecimentos na Comissão de Previdência da Câmara. Ele enfatizou a importância de diferenciar as entidades legítimas das fraudulentas.

Essa situação ocorre em um contexto de pressão política e institucional sobre o governo, com uma CPI solicitada pela oposição. O caso gerou reações no Congresso e no setor produtivo, em meio a um ambiente tenso pela alta da inflação de alimentos e a imagem do INSS já desgastada.

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