Margem Equatorial: impacto ambiental é zero, é mais na cabeça das pessoas, diz diretora da Petrobras
Petrobras inicia simulação de resposta a emergências na Bacia da Foz do Amazonas antes da exploração de petróleo. A estatal busca garantir segurança ambiental enquanto enfrenta críticas de ambientalistas sobre os riscos da atividade.
Petrobras enviará uma sonda perfuradora e 13 barcos de contenção para a Bacia da Foz do Amazonas.
As embarcações chegarão em 10 de julho para simulação de >resposta a emergências, após autorização do Ibama.
A simulação durará uma semana e, se aprovada, a perfuração poderá iniciar ainda em julho.
A diretora executiva da Petrobras, Sylvia dos Anjos, afirmou que o impacto é "zero" e comparou a estrutura de contenção com a da Bacia de Santos.
Técnicos e ambientalistas alertam para riscos à vida marinha e manguezais.
A distância da perfuração será de 179 km da costa do Amapá e 500 km da foz do Rio Amazonas.
A exploração gerou divisão entre ambientalistas e o setor de petróleo, com ordens do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para proceder.
Lula criticou o Ibama e argumentou que "só perfurando se consegue reservas".
O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás defende a exploração como vital para o desenvolvimento econômico.
Estudos indicam que a exploração pode gerar 665 mil barris por dia e 2,1 milhões de empregos, além de impactar positivamente o PIB e tributos nos estados afetados.