Marfrig e BRF sobem com reavaliação do efeito do tarifaço; Embraer cai após euforia
Mercado reflete sobre as mudanças no tarifaço de Trump, com BRF e Marfrig se recuperando, enquanto Embraer sofre leve queda. Análises sugerem que impactos diretos nas operações do setor frigorífico serão menores do que o inicialmente esperado.
Mercado Recalcula Rota: Após reações extremas às novas tarifas de Donald Trump, o mercado passa a avaliar as consequências para diferentes setores.
Recuperação das Ações: As ações da BRF (BRFS3) e da Marfrig (MRFG3) se recuperam nesta sexta-feira (1), após quedas significativas na véspera (31). BRFS3 sobe 2,04% e MRFG3 avança 1,74%, enquanto na véspera, as quedas foram de 5,65% e 10,20%, respectivamente.
Esclarecimentos da Marfrig: Em nota, a Marfrig informou que suas operações no Brasil seguem normalmente, sem interrupções, e que não há impactos na receita devido à nova política tarifária dos EUA.
Importações: A empresa destacou que acessa o mercado americano via Uruguai e Argentina, totalizando 27 mil toneladas em exportações para os EUA em 2025.
Perspectiva do Goldman Sachs: O banco vê riscos macroeconômicos, mas não prevê grandes implicações a curto prazo para o setor frigorífico devido ao aumento do comércio com a China.
Ações da Embraer: As ações da Embraer (EMBR3) caem 2,22% a R$ 78,87, após duas sessões de alta. No entanto, a isenção de tarifas para seus produtos é considerada "altamente positiva", reduzindo o impacto econômico potencial.
Genial Investimentos: A consultoria avalia que a isenção pode impedir uma queda de até 5–6 pontos percentuais na margem EBIT da Embraer, que gera cerca de 30% de sua receita no mercado americano.