Março teve emissões e resgates relevantes, com melhor distribuição de papéis, diz Tesouro
Em março, o Tesouro Nacional registrou emissões de R$ 133,1 bilhões e resgates de R$ 187,9 bilhões, resultando em um resgate líquido de R$ 54,7 bilhões. A distribuição das emissões entre diferentes tipos de papéis foi mais equilibrada, com destaque para os títulos prefixados e de taxa flutuante.
Coordenador-geral de Operações da Dívida Pública do Tesouro Nacional, Helano Borges Dias, anunciou emissões e resgates da Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) em março.
No total, foram R$ 133,1 bilhões em emissões e R$ 187,9 bilhões em resgates, resultando em um resgate líquido de R$ 54,7 bilhões.
Dias ressaltou a distribuição equilibrada entre os papéis emitidos:
- 47,9% prefixados
- 41,4% de taxa flutuante
Ele destacou que quase a totalidade dos resgates foi concentrada em LFTs (R$ 185 bilhões), e o pequeno aumento do estoque da Dívida Pública Federal (DPF) foi devido à apropriação de juros.
Houve uma redução na participação de títulos acima de cinco anos, e as métricas de estoque a vencer em 12 meses e de reserva de liquidez estão em níveis confortáveis.
Dias concluiu que a diversificação da dívida contribui para um custo médio mais estável do que a curva da Selic, com um índice de liquidez de 6,7 meses, considerado confortável.