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Marco fiscal é frágil e Brasil precisa de novo regime, diz ex-ministro

Armando Monteiro Neto critica fragilidade do marco fiscal atual e pede nova regra para controlar despesas. Ele ressalta que juros altos e spreads bancários elevados prejudicam a indústria brasileira.

Armando Monteiro Neto, ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, propõe uma nova regra fiscal para o Brasil, afirmando que o atual marco fiscal é "frágil". Ele acredita que o país precisa inaugurar um novo regime de controle de despesas.

Em entrevista ao Poder360, Monteiro afirmou: “É preciso que o Brasil promova um novo arranjo macroeconômico para equilibrar melhor a política fiscal com a política monetária”.

No dia 31 de agosto de 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou uma medida que substitui o teto de gastos.

Monteiro, que foi ministro entre 2015 e 2016 no governo de Dilma Rousseff, criticou o arcabouço fiscal do governo Lula, mencionando que as despesas obrigatórias superam os limites legais, o que requer uma nova ação para estabilizar a dívida do país.

Ele destacou problemas do setor industrial, citando juros altos e elevados spreads bancários, e defendeu a necessidade de estimular a concorrência no sistema financeiro para reduzir custos. Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano, com juros reais de 8,79%.

Monteiro concluiu que o Brasil vive com juros extravagantes há muito tempo, o que penaliza os setores produtivos. Informações foram publicadas anteriormente no Drive, do Poder360.

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