Mapa-múndi das tarifas: veja taxas que Trump deve impor aos países
Tarifas elevadas devem impactar comércio global a partir dos próximos dias; Brasil enfrenta a maior sobretaxa de 50%. A estratégia visa equilibrar déficits comerciais e forçar negociações com diversas nações.
Novas tarifas nos EUA: Nos próximos dias, produtos de mais de duas dezenas de países e da União Europeia enfrentarão tarifas elevadas nos Estados Unidos, reiniciando o tarifaço de Donald Trump.
Aumento das tarifas: Para o Japão, a taxa básica passará de 10% para 15%. Já o Brasil enfrentará uma surcharges de 50%, a maior, exceto para cerca de 700 itens isentos.
Notificação: Os países foram informados por cartas do presidente Trump, sem dados numéricos, visando equilibrar o comércio e corrigir déficits.
Objetivo: Trump, ao forçar negociações, almejava 90 acordos em 90 dias, mas obteve vitórias, como um acordo com a União Europeia, reduzindo sua tarifa de 30% para 15% em troca de investimentos em energia e armamentos americanos.
Acordo com a Coreia do Sul: Trump anunciou a redução de tarifas de 25% para 15% em troca de US$ 350 bilhões em investimentos e US$ 100 bilhões em GNL.
Contexto histórico: Essa é a segunda onda de tarifas de Trump; anteriormente, em abril, foi anunciada uma taxa básica de 10% e sobretaxas variando de 11% a 50%.
Impactos comerciais: No caso do Brasil, a superávit foi de US$ 6,8 bilhões em 2024, com US$ 49,1 bilhões em exportações e US$ 42,3 bilhões em importações.
Outros países afetados: Além do Brasil, Laos e Mianmar enfrentarão tarifas de 40%, apesar de déficits relativamente pequenos com o mercado americano.