Manifestantes protestam contra o tarifaço de Trump em frente ao consulado dos EUA, em São Paulo
Manifestantes em São Paulo protestam contra tarifas impostas pelo governo Trump e pedem anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro. A mobilização, organizada por centrais sindicais, destaca a preocupação com a interferência americana nas questões internas do Brasil.
Manifestantes protestam contra tarifaço de Trump
Na manhã de sexta-feira, em São Paulo, manifestantes se reuniram em frente ao consulado dos Estados Unidos para criticar o tarifaço de 50% anunciado pelo presidente americano, Donald Trump. O ato, organizado por centrais sindicais e sindicatos de metalúrgicos, também ocorreu em outras capitais.
O protesto marcava a entrada em vigor do tarifaço no dia 1º de agosto, mas a data foi prorrogada para 7 de agosto. Trump impôs a tarifa na última quarta-feira, isentando quase 700 itens, incluindo suco de laranja e aeronaves da Embraer. Porém, produtos como café e carne foram incluídos.
Os manifestantes carregavam faixas com mensagens como "Trump tire as mãos do Brasil" e pediram anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Bolsonaro enfrenta processos no Supremo Tribunal Federal (STF) por supostas tentativas de golpe de Estado. Durante o ato, uma bandeira dos EUA foi queimada.
Weller Gonçalves, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, chamou o tarifaço de embargo econômico e pediu união para defender o Brasil contra a "ofensiva imperialista" americana. Sergio Nobre, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), classificou a ação de Trump como a maior ameaça à democracia e soberania do país.