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Manhã nos mercados: Dados de desemprego no Brasil e inflação dos EUA devem guiar ativos após alívio parcial com tarifas

Investidores aguardam dados sobre desemprego e inflação após reações às tarifas dos EUA. O cenário econômico continua tenso com o foco no impacto das novas medidas tarifárias e suas consequências no mercado local.

Instabilidade nos ativos brasileiros ocorre após a antecipação das tarifas de 50% dos EUA ao Brasil.

Investidores focam em dados de desemprego da Pnad Contínua e inflação americana de junho, medida pelo índice PCE.

Pelas 8h, os futuros do S&P 500 e Nasdaq subiam 1% e 1,35%, respectivamente. O dólar estava próximo à estabilidade, após o Federal Reserve manter as taxas de juros inalteradas.

A taxa de desemprego brasileira deve ter recuado para 6% no trimestre encerrado em junho, conforme projeções do VALOR DATA. O Copom manteve a taxa básica de juros em 15% e destacou a moderação no crescimento econômico, mas a dinâmica do mercado de trabalho continua em foco.

A confirmação do embate tarifário com os EUA surpreendeu pelo momento e volume de isenções. Aproximadamente 700 itens ficaram isentos das alíquotas de 50%, incluindo produtos como celulose e petróleo. Embora tenha havido alívio, alguns ativos brasileiros pioraram.

O dólar fechou a R$ 5,5900, alta de 0,38%, após oscilar quase R$ 0,10. O Ibovespa subiu 0,95%, aos 133.990 pontos, impulsionado pelas isenções e com ganhos de 10,93% da Embraer.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que considera "inaceitável" a interferência do presidente americano no Judiciário brasileiro e se solidarizou com o ministro Alexandre de Moraes, alvo de sanções dos EUA.

O mercado deve acompanhar desdobramentos do embate com os EUA, com rumores de novas sanções a outros ministros do STF.

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