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Manhã no mercado: PIB dos EUA e Caged no Brasil devem guiar ativos em meio a incertezas comerciais

Mercados financeiros se preparam para uma quarta-feira intensa com a divulgação de importantes indicadores econômicos e balanços de grandes empresas. A cautela persiste entre os investidores, diante de novidades na política tarifária dos EUA e a expectativa por dados sobre o emprego no Brasil.

A sessão desta quarta-feira nos mercados financeiros promete ser agitada com uma agenda cheia de indicadores.

Serão divulgados:

  • Leitura preliminar do PIB dos EUA;
  • Dados de renda pessoal;
  • Gastos com consumo (PCE) americanos.

Entre os resultados corporativos, esperam-se os balanços da Meta e da Microsoft após o fechamento do mercado.

Os investidores mantêm cautela diante das negociações tarifárias do presidente Donald Trump.

Trump assinou ontem uma ordem para amenizar o impacto das tarifas no setor automotivo:

  • Créditos de até 15% do valor dos veículos montados nos EUA;
  • Créditos podem compensar o valor das peças importadas.

O secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, afirmou que a Casa Branca alcançou um acordo comercial, mas não especificou o país e disse não está negociando com a China.

Por volta das 8h, os futuros dos principais índices de Nova York recuavam. O DXY, que mede a força do dólar, subia 0,24%, aos 99,45 pontos.

No mercado local, o dólar encerrou ontem com queda de 0,31%, cotado a R$ 5,6305, na oitava sessão seguida de recuo.

Marcos Weigt, diretor de tesouraria do Travelex Bank, comentou que os mercados brasileiros poderão se beneficiar enquanto houver a rotação de saída de ativos americanos.

Weigt destacou: “Não vejo essa tendência se revertendo rápido no curto prazo, embora reconheça que o ambiente é de bastante incerteza.”

Na agenda doméstica, os números do Caged de março em relação ao emprego formal devem ser monitorados, buscando sinais de desaceleração econômica.

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afastou a interpretação de que o ciclo de aperto monetário já estaria encerrado, afirmando que as mensagens da decisão anterior do BC “permanecem vigentes” apesar das incertezas externas.

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