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Manhã no mercado: ‘Payroll’, tarifas de Trump e cenário político no Brasil devem guiar ativos

A tensão nas relações comerciais e a política monetária dos EUA impactam os mercados globais, com quedas nos índices e aumento na volatilidade do dólar. O relatório de empregos pode influenciar decisões futuras sobre juros e manter a cautela entre os investidores.

Ações globais recuam nesta sexta-feira, impactadas por novas tarifas impostas por Donald Trump. As alíquotas variam de 10% a 41%, conforme anunciado pela Casa Branca.

Com uma agenda local esvaziada, a atenção volta-se para a questão comercial e a divulgação do relatório de empregos de julho dos EUA. Dados recentes indicam maior persistência na inflação.

Por volta das 8h10 (de Brasília), os índices futuros de Nova York apresentavam quedas:

  • S&P 500: -1,04%
  • Dow Jones: -1,02%
  • Nasdaq: -1,25%

Na Europa, o Stoxx 600 recuava 1,19%. Os rendimentos dos Treasuries de 10 anos subiram para 4,398%. O índice DXY, que mede a força do dólar, avançava 0,13%, cotado a 100,102 pontos.

A valorização do dólar está ligada ao diferencial de juros, enquanto Trump criticou o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, sugerindo que o comitê “assuma o controle” se Powell não reduzir as taxas de juros.

O mercado permanece atento a possíveis mudanças na liderança do Fed, enquanto expectativas para a manutenção dos juros americanos entre 4,25% e 4,50% em setembro se fortalecem.

No Brasil, o conflito comercial com os EUA aumentou a popularidade do presidente Lula, contribuindo para um sentimento de aversão ao risco.

O Ibovespa caiu 0,69%, fechando em 133.071 pontos. Juros futuros tiveram forte alta, e o dólar à vista encerrou em R$ 5,6008, o maior valor desde 4 de junho.

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