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Manhã no mercado: Negociações tarifárias dos EUA concentram atenções em semana movimentada

As bolsas europeias registram alta após acordo comercial com os EUA, enquanto o Brasil enfrenta desafios nas negociações tarifárias. O prazo de 1º de agosto para a imposição de tarifas pode acirrar a tensão nos mercados, colocando investidores em alerta.

Negociações Tarifárias dos EUA em Foco

As negociações tarifárias dos Estados Unidos dominam as notícias nesta segunda-feira.

As bolsas europeias operam em alta, após um acordo comercial com Washington que estabelece uma tarifa de 15% sobre importações.

Investidores estão atentos ao encontro entre autoridades americanas e chinesas em Estocolmo, buscando estender a trégua nas tarifas mútuas.

No Brasil, a perspectiva de um entendimento parece distante, com a imposição das alíquotas se aproximando do prazo de 1º de agosto.

  • Por volta das 8h, o futuro do S&P 500 subia 0,25%.
  • Stoxx 600 avançava 0,66%.
  • FTSE 100, da Bolsa de Londres, ganhava 0,93%.
  • O DXY, que mede a força do dólar, subia 0,59%.

O governo brasileiro intensificará esforços para negociar com Donald Trump antes da tarifa adicional de 50% entrar em vigor.

No entanto, os sinais são pouco animadores. Trump declarou que o prazo de 1º de agosto não será prorrogado, gerando cautela nos mercados.

Os ativos brasileiros já registraram perdas após informações sobre um decreto da Casa Branca para justificar as tarifas ao Brasil.

Funcionário da Casa Branca afirmou que o governo Trump não viu engajamento significativo do Brasil nas negociações, conforme a Folha de S.Paulo.

Além disso, Trump estaria interessado em questões políticas ligadas ao julgamento de Jair Bolsonaro, e não em temas comerciais.

Gestores estão divididos: alguns têm otimismo contido sobre negociações, enquanto outros veem a imposição de tarifas como inevitável.

A agenda carregada nos mercados deve aumentar a cautela dos investidores, com decisões de política monetária previstas para quarta-feira tanto no Brasil quanto nos EUA.

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