Manhã no mercado: Guerra comercial se intensifica com tarifas retaliatórias da China e gera pânico nas bolsas
Mercados enfrentam pânico generalizado com tarifas chinesas, resultando em quedas acentuadas nas bolsas europeias e preocupações com a economia global. A influência do mercado internacional pode pressionar também o Ibovespa e os preços das commodities.
Guerra comercial se intensifica com a China anunciando tarifas retaliatórias de 34% sobre produtos dos EUA, que começam a valer a partir de 10 de abril.
O resultado é um pânico generalizado nas bolsas globais, especialmente na Europa, onde as ações, principalmente de bancos, enfrentam grandes perdas. O índice Stoxx 600 cai 4,57%, com o FTSE MIB da Bolsa de Milão caindo 7,11%.
No Brasil, apesar da resiliência do Ibovespa, o impacto do mercado europeu pode pressionar o setor bancário. O ETF EWZ cai >3% e o ADR do Itaú Unibanco recua 1,76%.
As incertezas sobre a demanda global por commodities também afetam os preços do petróleo, impactando negativamente as ações da Petrobras. Os índices de Nova York estão em forte queda, com uma perda de US$ 2,5 trilhões em valor de mercado do S&P 500 na sessão anterior.
No horizonte, investidores aguardam o “payroll”, que pode influenciar as expectativas sobre a política monetária do Federal Reserve (Fed). Em meio a temores de recessão econômica, aumenta a pressão para cortes nas taxas de juros, com o discurso de Jerome Powell sendo crucial para o mercado.