Manhã no mercado: Expectativa por medidas fiscais no Brasil e dados dos EUA devem guiar ativos
Participantes do mercado aguardam anúncios fiscais enquanto monitoram indicadores internacionais. Expectativas de mudanças no Fundeb e benefícios tributários podem influenciar os ativos locais.
Atenção do mercado se divide hoje entre indicadores internacionais e expectativa por medidas fiscais no Brasil.
Agentes financeiros observam o ajuste fiscal proposto para substituir, ainda que parcialmente, o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Informações do Valor indicam que o pacote pode incluir:
- Mudanças para conter o crescimento do Fundeb.
- Revisão dos benefícios tributários.
- Medidas de curto prazo para cobrir eventual perda de arrecadação.
No dia anterior, a expectativa por medidas estruturais para a questão orçamentária elevou os ativos locais:
- Ibovespa subiu.
- Juros futuros de longo prazo recuaram.
- Dólar comercial caiu 0,70%, a R$ 5,6352.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, classificou os cortes de gastos como “tecnicamente robustos” e apresentará o pacote aos líderes partidários no domingo, com a apresentação formal na próxima semana.
Ricardo Maluf, da Warren Investimentos, comentou que a mudança de tom do governo sugere unidade entre Executivo e Legislativo, resultando em confiança do mercado.
No cenário doméstico, a pesquisa Genial/Quaest revela que a desaprovação ao governo Lula alcançou 57% em maio, o maior índice desde o início do seu terceiro mandato.
No exterior, os EUA divulgarão dados do mercado de trabalho privado (relatório ADP) e o Livro Bege do Federal Reserve, que influenciarão expectativas para decisões monetárias. Além disso, entradas de tarifas de 50% sobre aço e alumínio importados começam a valer hoje.