Manhã no mercado: Decisões de Fed e Copom, dados dos EUA e tarifas de Trump devem guiar ativos

Copom e Fed devem manter taxas de juros inalteradas nesta quarta-feira.

A atenção dos investidores se volta para o tom dos comunicados, em busca de indicações sobre futuras políticas monetárias, especialmente com as novas tarifas anunciadas por Donald Trump, que começam na sexta-feira, 1º de agosto.

Destaques entre os indicadores:

• Produto Interno Bruto (PIB) americano do segundo trimestre: previsão de 2,3% de crescimento anualizado.
• Relatório ADP: expectativa de geração de 64 mil empregos em julho.

O relatório Jolts revelou que o número de vagas em aberto nos EUA caiu de 7,7 milhões em maio para 7,4 milhões em junho, indicando uma possível desaceleração no mercado de trabalho.

Pela manhã, futuros dos índices de Nova York operavam em leve alta. O DXY estava estável, subindo 0,03%, aos 98,95 pontos.

Os participantes do mercado permanecem atentos às tarifas de Trump. Após acordo com a União Europeia, negociações com a China seguem em andamento, mas requerem aprovação de Trump para a prorrogação da trégua tarifária. No Brasil, avanços nas tratativas para barrar as alíquotas de 50% são escassos.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que os canais de negociação estão sendo “vagarosamente desobstruídos”, mas há incertezas sobre o impacto das tarifas. Relatos sobre negociações para excluir alguns alimentos das tarifas foram bem recebidos.

Em resposta, os juros futuros recuaram e o Ibovespa fechou em alta de 0,45%, aos 132.726 pontos. O dólar à vista caiu 0,38%, cotado a R$ 5,5689.