Manhã no mercado: Decisão do BCE, dados dos EUA e pauta fiscal no Brasil devem guiar ativos
Mercados globais avançam com expectativa de corte de juros, enquanto dados de emprego nos EUA e propostas fiscais no Brasil influenciam o clima econômico. Balança comercial e pesquisa eleitoral também estão no foco dos investidores locais.
Ações globais avançam nesta quinta-feira com expectativa de novo corte de juros pelo Banco Central Europeu (BCE) e dados de seguro-desemprego nos EUA. Investidores observam declarações do Federal Reserve (Fed) e as apostas em cortes de juros.
No Brasil, a balança comercial é o principal indicador, enquanto as medidas fiscais alternativas ao aumento do IOF ganham atenção. A pesquisa eleitoral Genial/Quaest mostra empate técnico de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno.
Por volta das 8h, o Stoxx 600 subia 0,43% e o CAC 40 ganhava 0,51%. O futuro do S&P 500 tinha alta de 0,11%. O DXY operava com leve queda de 0,01%, a 98,78 pontos.
Diante de dados econômicos fracos dos EUA, crescem as preocupações sobre a guerra comercial. A expectativa aumenta para o relatório de empregos (“payroll”) dos EUA amanhã.
No Brasil, as expectativas sobre o aumento do IOF provocaram movimento de reversão do otimismo nas contas públicas. O dólar à vista fechou alta de 0,17%, a R$ 5,6447, enquanto o Ibovespa cedeu 0,40%, aos 137.002 pontos.
Analistas apontam que propostas do governo para aumentar a arrecadação por meio de óleo e gás afetaram as ações da Petrobras. Discussões sobre mudanças no preço de referência do petróleo cresceram nos últimos dias.
Partidos pressionam o governo a usar os R$ 28,9 bilhões em dividendos do BNDES, Banco do Brasil e Petrobras como alternativa ao aumento do IOF, segundo a Folha de S.Paulo.