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Manhã no mercado: China nega negociações com EUA e amplia incertezas sobre ativos globais

Incertezas sobre tarifas entre EUA e China pressionam ações globais e geram volatilidade nos mercados. Investidores aguardam dados importantes dos EUA que podem influenciar o cenário econômico.

Ações globais recuam nesta quinta-feira após a China negar negociações sobre redução de tarifas com os EUA.

Membros da Casa Branca haviam sugerido que as tarifas excessivas poderiam ser amenizadas, mas dependem de um gesto da China. Essa incerteza intensifica a volatilidade do mercado, enquanto investidores aguardam dados de pedidos de seguro-desemprego e encomendas de bens duráveis nos EUA.

Os futuros dos índices de Nova York corrigem parte dos ganhos da véspera, com o S&P 500 caindo 0,20% e o Dow Jones 0,40%. O DXY recuava 0,61%, aos 99,30 pontos.

Apesar das altas firmes nas principais bolsas americanas e no Ibovespa, a valorização foi inferior ao início do pregão, devido a incertezas sobre o tempo das negociações entre EUA e China. Trump mencionou que as alíquotas sobre produtos chineses serão definidas em 2 a 3 semanas, dependendo de Pequim.

O porta-voz da China, Guo Jiakun, refutou as notícias de conversas, afirmando que não houve negociações sobre tarifas.

Marcelo Siniscalchi, da Asset 1, alerta que o alívio nos mercados deve ser visto com cautela; as discussões tarifárias são duradouras. Segundo ele, estamos mais perto de uma recessão do que de uma solução para a guerra comercial.

No Brasil, o mercado acompanhará discursos de diretores do Banco Central hoje em Washington.

  • Diogo Guillen, diretor de política econômica, às 12h30
  • Paulo Picchetti, diretor de assuntos internacionais, às 15h
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