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Manhã no mercado: Bolsas ensaiam recuperação e agentes monitoram guerra comercial

Os mercados acionários mostram um leve otimismo nesta terça-feira, impulsionados por perdas anteriores e tensões comerciais. No entanto, a continuidade dessa recuperação dependerá das tensões comerciais entre EUA e China e das respostas dos bancos centrais globais.

Ativos de risco apresentam sinais de recuperação nesta terça-feira, após forte queda devido ao “tarifaço” de Donald Trump e retaliações da China.

No Japão, o Nikkei 225 subiu 6,03%. Na Europa, o Stoxx 600 avançava 1,84% e os futuros do S&P 500 registravam alta de 1,53% às 8h15.

Esse otimismo nas bolsas pode beneficiar a performance do Ibovespa. No pré-mercado, o EWZ – ETF de ações brasileiras em NY – crescia 1,63%.

O real também pode ganhar força, com o índice DXY, que mede a moeda americana, oscilando perto da estabilidade, com leve queda de 0,06%.

No entanto, a guerra tarifária entre Estados Unidos e China continua a ser uma preocupação. Trump deu prazo para a China recuar da tarifa de 34% sobre produtos americanos, mas a China não pretende ceder, prometendo contramedidas.

A situação tem gerado incertezas sobre a política monetária global. O presidente da Lituânia e membro do conselho do BCE, Gediminas Simkus, sugeriu redução de juros no banco europeu devido ao impacto do “tarifaço”.

Localmente, o mercado aguarda a divulgação do resultado primário do setor público e eventos com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em São Paulo.

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