Manhã no mercado: Ativos globais avançam com otimismo, mas Brasil segue em impasse tarifário com EUA
Enquanto os mercados globais refletem otimismo com negociações entre EUA, Japão e UE, o Brasil enfrenta incertezas sobre um possível acordo tarifário. A pressão aumenta com a iminência da imposição de tarifas e a expectativa de decisões financeiras importantes na Europa e nos Estados Unidos.
Avanço nas negociações dos EUA com Japão e União Europeia renova otimismo nos mercados globais, mas a possibilidade de o Brasil firmar um acordo para reduzir tarifas em 50% permanece incerta.
Na véspera da viagem do Senado a Washington, investidores estão atentos a sinalizações de progresso nas tratativas.
Hoje, as atenções se voltam para a decisão de juros do Banco Central Europeu (BCE), que deve manter as taxas inalteradas, e à visita inesperada do presidente Donald Trump ao Federal Reserve (Fed), onde criticou Jerome Powell, presidente do Fed.
A esperança de um acordo entre a UE e os EUA trouxe impulso às ações:
- Stoxx 600: +0,40%
- FTSE 100: +0,94%
- Ibex 35: +1,69%
O DXY subiu 0,21%, atingindo 97,42 pontos.
A uma semana do fim do prazo para a imposição de tarifas sobre produtos brasileiros, a chance de um acordo entre Brasil e EUA parece distante. No gabinete do vice-presidente Geraldo Alckmin, há uma certa preocupação com a escalada da situação.
Trump declarou que tarifas de 50% foram aplicadas a países com os quais o relacionamento não tem sido bom, aumentando ainda mais a incerteza.
No mercado doméstico, houve correção após forte valorização:
- Dólar caiu 0,80%, a R$ 5,5223
- Ibovespa encerrou com alta de 0,99%, a 135.368 pontos