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Manhã no mercado: Ações globais recuam com nova ofensiva dos EUA contra China

Mercados enfrentam aversão ao risco após restrições comerciais da Nvidia à China, enquanto investidores aguardam dados econômicos dos EUA. Tensões entre EUA e China reafirmam incertezas globais, impactando o desempenho das ações e do dólar.

Ações globais em queda nesta quarta-feira devido à escalada da guerra comercial entre China e EUA. O presidente americano, Donald Trump, impôs controles rígidos às exportações da Nvidia, proibindo a venda do chip de IA H20 para a China.

Essa situação reacende o clima de aversão a risco nos mercados. Investidores aguardam dados econômicos dos EUA referentes a março, como produção industrial e vendas no varejo.

Por volta das 8h, os futuros dos índices Nasdaq e S&P 500 caíam 1,25% e 0,64%, enquanto o Stoxx 600 perdia 0,78%. A Nvidia pode enfrentar um impacto de até US$ 5,5 bilhões devido à interrupção comercial com a China, com suas ações recuando 5,79% no pré-mercado em Nova York.

A China declarou que “não tem medo” de uma guerra comercial e apelou ao diálogo, afirmando que os EUA devem parar de exercer pressão. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lin Jian, destacou a necessidade de conversar com igualdade e respeito.

Ontem, tensões geopolíticas e dificuldades nas negociações entre EUA e UE elevaram o dólar, que subiu 0,67% contra a maioria das divisas, fechando a R$ 5,8905. Entretanto, o índice DXY apresentava queda de 0,56%, a 99,60 pontos.

Na agenda de hoje, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, discursa às 14h15. No Brasil, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa do programa Sem Censura às 16h.

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