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Mais um capítulo do ajuste: faltou consolidar medidas para garantir a solidez das contas públicas

Avanços na estabilidade fiscal são essenciais para garantir um crescimento econômico sustentável no Brasil. A proposta de uma agenda estruturante busca superar desafios e posicionar o país na elite econômica global.

Debates sobre estabilidade fiscal no Brasil criaram uma oportunidade histórica para elevar o país a um novo patamar econômico.

Após resolver problemas como dívida externa, crises cambiais e hiperinflação, é hora de consolidar medidas estruturantes para garantir a solidez das contas públicas.

Embora mais desafiadoras, essas medidas são essenciais para finanças públicas saudáveis e duradouras.

A discussão atual sobre soluções de curto prazo tem amadurecido a ideia de que precisamos de ações a longo prazo, que incluem uma reforma fiscal abrangente.

Isso é crucial para que o Brasil possa concorrer na primeira divisão econômica global.

O objetivo é recuperar o grau de investimento das agências de classificação de risco, o que resultaria em:

  • Aumento do fluxo de investimentos estrangeiros
  • Redução dos custos de captação internacional
  • Queda da Selic

Com uma balança comercial robusta e PIB em crescimento, o ajuste fiscal permitirá avanços significativos.

A situação atual é marcada por uma sensação de pessimismo, mas a resolução dos impasses requer negociação paciente entre governo, Congresso e iniciativa privada.

É fundamental traçar uma agenda de consenso que inclua:

  • Desindexação da economia
  • Correção das assimetrias tributárias
  • Orçamento flexível

Posicionar o ajuste fiscal em um campo técnico é crucial. A proposta atual do governo tem aspectos positivos, mas necessita de mais debate.

Estamos mais próximos de um avanço fundamental do que de um retrocesso, mas é necessário evitar confrontos e buscar a colaboração.

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