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Mais de US$ 1 bilhão em chips da Nvidia são contrabandeados para a China após proibição de Trump

Venda de processadores da Nvidia para a China demonstra como os esforços dos EUA para restringir exportações de tecnologia têm limites. Mesmo com a proibição, chips avançados seguem acessíveis no mercado negro, evidenciando a demanda contínua por soluções de IA no país asiático.

Exportação de Chips da Nvidia para a China:

Pelo menos US$ 1 bilhão em processadores avançados da Nvidia foram enviados para a China nos três meses após os controles de exportação de chips impostos por Donald Trump.

O B200 da Nvidia tornou-se o chip mais procurado em um mercado negro de semicondutores americanos na China, utilizado por empresas como OpenAI e Google, embora sua venda seja proibida para a China.

Distribuidores chineses começaram a vender B200s em maio, após a proibição da venda do H20. É legal a venda na China, desde que sejam pagas tarifas de fronteira, mas isso fere as regras dos EUA.

Recentemente, o chefe da Nvidia, Jensen Huang, anunciou que a venda do chip H20 para a China seria relançada. A estimativa é que distribuidores chineses tenham vendido B200s e outros chips restritos como H100 e H200.

A Gate of the Era, com sede em Anhui, é uma das maiores vendedoras de B200s, fechando vendas estimadas em US$ 400 milhões. A empresa é propriedade de um grupo baseado em Xangai.

Os processadores foram vendidos em racks pré-montados, com preços variando entre 3 a 3,5 milhões de yuans (US$ 489 mil), e têm despertado grande demanda devido ao seu desempenho.

A venda de chips restritos pela Gate of the Era e outros distribuidores ocorreu sem a participação de empresas como Supermicro, Dell e Asus, que afirmam cumprir os requisitos de controle de exportação.

Especialistas indicam que, apesar dos controles, sempre haverá demanda por chips avançados, e que novos mercados estão emergindo, especialmente em países do Sudeste Asiático.

O Departamento de Comércio dos EUA planeja discutir mais controles sobre exportações de IA para países como Tailândia e Malásia para impedir que chips restritos cheguem à China, mas especialistas acreditam que novas rotas de envio serão estabelecidas.

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