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Mais de 70% das menções ao IOF nas redes são negativas e Haddad volta a ser chamado de 'Taxad'

Aumento do IOF gera forte rejeição nas redes sociais e preocupa o governo. Críticas à medida se intensificam, com a classe média sendo a mais afetada em meio à fragilidade econômica.

Aumento do Imposto de Operações Financeiras (IOF) gera controvérsia no governo federal.

O aumento das alíquotas do IOF causou atrito com o mercado e pressão do Congresso, gerando repercussão negativa nas redes sociais. Levantamento da AM4 Brasil Inteligência Digital revelou que 72% das menções foram contrárias à medida, apenas 8% a favor e 20% neutras.

A percepção é de que o aumento penaliza a classe média e afeta operações de crédito em um momento econômico delicado. Críticas também surgiram à falta de alternativas para a arrecadação, intensificando a insatisfação com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Embora algumas manifestações reconheçam o esforço do governo, predomina um sentimento de frustração, inclusive entre apoiadores da esquerda. O estudo indica que medidas que impactam diretamente a classe média têm baixa aceitação, amplificadas por influenciadores e parlamentares da oposição.

O aumento do IOF, parte de um pacote de medidas para controlar o déficit, se transformou em crise no governo. A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, admitiu que a comunicação de Haddad foi falha e ressaltou um erro de impacto significativo.

O governo recuou de uma cobrança de 3,5% sobre remessas para investimentos internacionais após forte reação do mercado. O aumento gerou também movimentação no Congresso, com partidos do Centrão propondo projetos de decreto legislativo para derrubar a medida.

O presidente da Câmara, Hugo Motta, deu um prazo de dez dias para que a equipe econômica apresente um plano alternativo. Motta afirmou que mais de 20 projetos para derrubar o decreto já foram apresentados.

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