Mais de 50 países pediram para negociar a eliminação ou a redução das tarifas de Trump
Mais de 50 nações buscam negociar a redução das novas tarifas dos EUA, que afetam produtos importados de diversas regiões. O governo Trump alerta que as tarifas, que têm potencial de impactar a economia global, não serão adiadas nem sujeitas a negociações rápidas.
Governo Trump: Mais de 50 países pediram para negociar a eliminação ou redução das tarifas dos EUA.
Desde ontem, está em vigor um imposto universal de 10% sobre as importações. Em breve, tributos sobre países como União Europeia (20%) e China (34%) aumentarão. O Brasil pagará apenas os 10% básicos.
As chamadas “tarifas recíprocas” causaram colapso nos mercados globais. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, afirmou que mais de 50 países querem reduzir as tarifas e colocar fim à manipulação de suas moedas.
A China respondeu com medidas similares e líderes europeus se reunirão para discutir a resposta do bloco. O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, afirmou que “o mundo como o conhecíamos desapareceu”.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, se reunirá com Trump para discutir a nova tarifa de 17% que os EUA planejam impor a Israel.
O secretário de Comércio, Howard Lutnick, garantiu que as novas tarifas não estarão sujeitas a negociações e entrarão em vigor em 9 de abril.
O assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, disse que países buscam um acordo pois suas economias sofrerão com as tarifas. Economistas preveem aumento da inflação e desaceleração econômica nos EUA.
Hassett admitiu a possibilidade de aumento de preços, mas justificou as tarifas como proteção aos trabalhadores americanos. A Rússia não está na lista de países afetados devido a tratativas para o fim do conflito na Ucrânia.