Mais de 130 estudantes estrangeiros nos EUA contestam revogação de vistos
Estudantes alegam que o cancelamento de seus vistos foi feito de forma ilegal e sem justificativa adequada. A ação judicial busca garantir a reestruturação de seus status e a proteção contra deportações.
Mais de 130 estudantes estrangeiros entraram com uma ação na Justiça dos EUA contra a revogação de seus vistos universitários pelo governo Donald Trump.
A demanda, apresentada em tribunal federal da Geórgia, envolve a procuradora-geral Pam Bondi, a secretária de Segurança Nacional Kristi Noem e o diretor do ICE, Todd Lyons.
A petição, iniciada em 11 de abril com 17 assinaturas, totalizou 133 estudantes até terça-feira à noite.
Os acusadores alegam que as autoridades de imigração cancelaram seu status de estudante "abrupta e ilegalmente" através do sistema Sevis, apesar de atenderem aos requisitos legais. Alguns foram confundidos com pessoas com antecedentes criminais.
A ação judicial argumenta que esta revogação impediu os estudantes de continuar seus estudos e os colocou em risco de "prisão, detenção e deportação." Eles exigem a correta reincorporação ao Sevis e a reinstituição de seu status.
Os estudantes, cuja identidade é protegida, vêm da Índia, China e Colômbia. Recentemente, mais de 500 estudantes sofreram revogações de vistos e alguns que participaram de protestos a favor da Palestina foram detidos.
A administração Trump tem atacado universidades, como Columbia e Harvard, acusando-as de esquerdismo e de promover antissemitismo. Essa situação gerou protestos e insegurança entre os estudantes estrangeiros, especialmente os engajados em manifestações políticas.