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Mais de 100 universidades condenam 'interferência' de Trump após Harvard processar governo americano

Universidades americanas se unem contra a interferência do governo Trump no ensino superior. Harvard lidera a resistência judicial, acusando o governo de ameaçar sua independência e financiamento.

Mais de cem universidades americanas assinaram uma carta conjunta em 22 de outubro, acusando o governo de Donald Trump de interferência política no sistema educacional dos EUA.

O movimento ocorreu após Harvard processar o governo federal, alegando um ataque para obter controle acadêmico. O texto destaca a união contra a intervenção governamental que compromete o ensino superior.

As universidades enfrentam uma ofensiva do governo, que ameaçou reter financiamento federal por questões de políticas raciais e antissemitismo. Instituições como a Universidade de Columbia cederam a algumas exigências governamentais.

Harvard, no entanto, optou por lutar contra a administração Trump. O presidente da universidade, Alan M. Garber, denunciou o controle impróprio do governo e defendeu a independência da instituição.

O processo legal de 51 páginas argumenta que o governo violou a liberdade de expressão e pede a suspensão do bloqueio de financiamento. Harvard possui um orçamento de US$ 64 bilhões e alertou que a falta de verbas federais impactaria severamente projetos de pesquisa.

A universidade alertou que se o financiamento evaporar, muitos projetos "serão interrompidos no meio do caminho", e a instituição já impôs um congelamento de contratações.

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