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Mais de 100 ONGs de ajuda e direitos humanos cobram ação contra a 'fome em massa' na Faixa de Gaza

Organizações humanitárias internacionais imploram por assistência imediata na Faixa de Gaza, citando uma grave crise de fome. O comunicado destaca que a população local enfrenta a morte lenta devido ao cerco e à escassez absoluta de suprimentos essenciais.

Mais de 100 grupos de assistência e direitos humanos pediram aos governos ações contra a fome na Faixa de Gaza, exigindo um cessar-fogo imediato e a suspensão das restrições à ajuda humanitária impostas por Israel.

Em um comunicado assinado por 111 organizações, incluindo Médicos Sem Fronteiras e a Refugees International, foi alertado sobre a “fome em massa” no território, com suprimentos de alimentos e água intocados devido à impossibilidade de acesso das organizações humanitárias.

O comunicado destaca que “nossos colegas e aqueles a quem servimos estão morrendo lentamente” e critica o cerco israelense, que está levando à escassez e à morte.

As organizações exigem que os governos:

  • Suspensão de restrições burocráticas
  • Abertura de travessias terrestres
  • Garantia de acesso a todas as áreas de Gaza
  • Rejeição da distribuição controlada pelos militares
  • Restabelecimento de resposta humanitária liderada pela ONU

Os Estados devem tomar medidas concretas para acabar com o cerco, como interromper a transferência de armas, segundo as organizações.

A Israel nega a responsabilidade pela escassez, mas mais de 800 pessoas morreram tentando obter alimentos, principalmente em tiroteios por soldados israelenses.

Desde o início do ataque a Gaza, quase 60 mil palestinos foram mortos por ações militares israelenses, enquanto autoridades palestinas relatam mortes por fome pela primeira vez.

Os estoques de alimentos em Gaza se esgotaram após Israel cortar suprimentos e posteriormente suspender o bloqueio, implementando novas medidas que visam evitar o desvio da ajuda. O Conselho Norueguês para Refugiados relatou que seus estoques estão completamente esgotados e que alguns funcionários estão passando fome.

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