Mais de 1,7 bilhão de pessoas vive sob ameaça de terremoto; veja mapa
Terremoto de 8,8 na Rússia e Japão gera alertas de tsunami, mas não há vítimas. A região permanece sob constante risco sísmico, com bilhões de pessoas expostas a eventos semelhantes.
Terremoto de magnitude 8,8 atinge o extremo leste da Rússia e o Japão nesta quarta-feira (30), na região do Círculo de Fogo do Pacífico, conhecida por sua atividade sísmica intensa.
O tremor gerou alertas de tsunami ao longo do Pacífico e é considerado o sexto mais intenso da história. Surpreendentemente, não houve mortes e os danos foram controlados.
Dentre os dez maiores terremotos já registrados, apenas três não resultaram em fatalidades: o recente, um de 1952 na mesma área e outro de 1965 nas ilhas Rat, no Alasca.
Segundo dados geográficos, cerca de 1,73 bilhão de pessoas vivem em regiões com risco de terremoto, baseado em informações do Mapa Global de Risco Sísmico da ONG GEM.
A análise do risco sísmico considera registros históricos de tremores, enquanto os dados de densidade populacional são extraídos de censos nacionais.
As áreas com maior risco de terremotos se localizam nas falhas entre placas tectônicas, que são a causa primária dos sismos e tsunamis.
O Chile, por exemplo, situado entre as placas de Nazca e Sul-Americana, presenciou dois dos maiores terremotos já documentados. O mais devastador ocorreu em 1960 e matou 1.655 pessoas, gerando um tsunami que alcançou a Ilha de Páscoa.
Outro caso alarmante foi o terremoto de 2004 no Sudeste Asiático, que causou tsunamis fatais, matando mais de 280 mil pessoas e deslocando 1,1 milhão.