Maiores estatais federais ampliam patrocínios, e verba explode sob Lula
Verbas de patrocínio das principais estatais federais cresceram mais de 250% em um ano, refletindo mudanças na política de investimentos. O aumento significativo envolve áreas esportivas, culturais e eventos, destacando uma nova abordagem sob a gestão de Lula.
As estatais federais ampliam patrocínios
Seis estatais controladas pelo governo Lula aumentaram suas verbas de patrocínio, alcançando quase R$ 1 bilhão em 2024.
A verba cresceu de R$ 351,5 milhões em 2023 para R$ 977,6 milhões em 2024, representando uma alta de mais de 250%.
Os patrocínios também superaram os R$ 275,8 milhões de 2022, ano do governo Bolsonaro, que havia cortado gastos.
Patrocínios diversos e crescimento destacável
- Patrocínios esportivos impulsionaram a verba em 2024, ano das Olimpíadas de Paris.
- Os Correios tiveram o maior aumento relativo, passando de R$ 3,5 milhões para R$ 33,8 milhões.
- A Petrobras liderou em valores absolutos, subindo de R$ 50,5 milhões para R$ 335 milhões.
Os contratos analisados consideram patrocínios firmados anualmente, excluindo áreas de responsabilidade social.
Crescimento setorial e eleições
O Banco do Brasil priorizou patrocínios esportivos, visando ajudar atletas olímpicos, com uma estratégia orientada por dados.
A Caixa teve forte aumento em eventos regionais, particularmente os de São João, crescendo de R$ 1,4 milhão para R$ 7,1 milhões.
Posicionamento governamental
A Secretaria de Comunicação Social do governo argumenta que as estatais têm autonomia em suas estratégias de patrocínio.
Os Correios atribuíram seus cortes a tentativas de privatização no governo anterior, enquanto a Petrobras defendeu seus aumentos como investimentos, não gastos.
Cada estatal se posiciona sobre seus patrocínios, ressaltando a importância da visibilidade e a estratégia de crescimento.