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Maduro aumenta pensões e renda básica por bonificações na Venezuela

Maduro anuncia aumento nas pensões e bônus estatal, enquanto o salário mínimo permanece inalterado. O presidente blinda a economia local com promessas de compensações para a população afetada pela inflação.

Nicolás Maduro, ditador da Venezuela, anunciou em 30 de outubro um aumento nas pensões para US$ 50 (R$ 283) e um bônus estatal de US$ 30 (R$ 170). O salário mínimo permanecerá em menos de US$ 2 (R$ 11,34).

Há três anos, o salário e as pensões foram fixados em 130 bolívares, que na época equivalia a US$ 30 por mês. A inflação diluiu esse valor para apenas US$ 1,48 (R$ 8,37).

Durante um evento, Maduro afirmou: "Vamos aumentar as pensões para US$ 50." As pensões serão pagas em bolívares, indexadas ao dólar mensalmente. Ele atribuiu a deterioração dos salários às sanções financeiras e anunciou um novo esquema de bônus chamado de "renda mensal mínima."

Atualmente, o governo já paga bônus de alimentação e contra a "guerra econômica", para 5,5 milhões de trabalhadores do setor público em um país com 30 milhões de habitantes.

Maduro também disse: "Aumentaremos a renda de guerra econômica de US$ 90 (R$ 510) para US$ 120 (R$ 680) por mês." Juntamente com o cestaticket de US$ 40 (R$ 226), a renda mínima integral para a classe trabalhadora totalizará US$ 160 (R$ 904) em bolívares.

Além disso, ele anunciou um novo bônus para a "proteção da família trabalhadora", afetando cinco milhões de famílias, com detalhes a serem revelados pela vice, Delcy Rodríguez, nos próximos dias.

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