Macron condena racismo após assassinato em mesquita no sul da França
Macron condena ataque brutal e reafirma compromisso com a liberdade religiosa. Presidente expressa apoio à comunidade muçulmana após esfaqueamento em mesquita.
Racismo e ódio não têm espaço na França, afirmou o presidente Emmanuel Macron no domingo, 27, após o esfaqueamento fatal de um muçulmano em uma mesquita no sul do país.
Macron destacou que a liberdade de culto não pode ser violada e expressou seu apoio aos concidadãos muçulmanos na rede social X, em seu primeiro comentário sobre o ataque de sexta-feira.
O ataque ocorreu quando o agressor esfaqueou a vítima, um jovem malinês de 20 anos, até 50 vezes após orar ao seu lado. O agressor filmou a ação com um celular, gritando insultos contra o islamismo, na mesquita de Grand-Combe, na região de Gard.
Ele enviou o vídeo mostrando a vítima em dor a outra pessoa, que o compartilhou em uma rede social antes de excluí-lo.
O agressor, identificado apenas como Olivier, nasceu na França em 2004, está desempregado e não possui antecedentes criminais. Fontes anônimas afirmam que ele é de origem bósnia e não é muçulmano.