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Macron condena ataque a muçulmano e afirma que racismo e ódio não têm espaço na França

Macron condena racismo e ódio religioso após assassinato de jovem muçulmano. A declaração ocorre em meio à crescente tensão social e manifestações em protesto ao crime brutal.

Presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou que racismo e ódio religioso não têm espaço no país após o assassinato de um jovem muçulmano em uma mesquita na cidade de La Grand-Combe.

A declaração foi feita no domingo (27), após o crime ocorrido na sexta-feira (25). O jovem malinês, de 20 anos, foi brutalmente esfaqueado aproximadamente 50 vezes enquanto o agressor proferia insultos contra o Islã. O ataque foi filmado e divulgado inicialmente nas redes sociais.

O autor do crime é um francês de origem bósnia identificado como Olivier, nascido em 2004, e que não possui antecedentes criminais. O promotor regional descreveu o agressor como “potencialmente extremamente perigoso” e destacou que a sua captura é fundamental para evitar novos ataques.

Cerca de mil pessoas se reuniram em La Grand-Combe para homenagear a vítima. Em Paris, centenas de manifestantes saíram às ruas. O líder da esquerda radical, Jean-Luc Mélenchon, criticou o governo, alegando que promove um “clima de islamofobia”.

O ministro do Interior, Bruno Retailleau, defendeu o governo e anunciou o reforço da segurança nas mesquitas. O primeiro-ministro francês, François Bayrou, classificou o ataque como uma “atrocidade islamofóbica”. O corpo do jovem foi encontrado por fiéis que chegaram após o crime.

Com informações da AFP

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