Macron cobra apoio dos EUA à Ucrânia em sanções contra Rússia
Macron enfatiza a necessidade de um compromisso dos EUA com sanções contra a Rússia se as negociações falharem. Sua declaração reflete as crescentes tensões entre aliados ocidentais sobre como lidar com o conflito na Ucrânia.
Macron visita Cingapura e reafirma que Washington deve garantir seu compromisso com sanções à Rússia se o país “não estiver pronto para fazer a paz”.
O presidente francês participou do Diálogo Shangri-La, principal fórum de segurança da Ásia, onde destacou a posição dos europeus sobre o conflito. Sua declaração surge em meio a divergências entre aliados sobre como pressionar Moscou.
Durante coletiva com o primeiro-ministro de Singapura, Lawrence Wong, Macron afirmou: “Nós estamos preparados” para agir caso as negociações não avancem.
No dia anterior, Trump se opôs às sanções a Moscou, temendo que isso pudesse frustrar um eventual acordo de paz. Macron também liderou uma comitiva de líderes europeus em Kiev no dia 10 de maio, onde fez um ultimato à Rússia para um cessar-fogo imediato.
Em resposta, o Kremlin propôs conversas diretas com a Ucrânia em Istambul, mas o diálogo, o primeiro desde 2022, não resultou em avanços.
Apesar da falta de progresso nas negociações e da rejeição do ultimato, as sanções europeias que Macron anunciou ainda não foram aplicadas.