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Lupi e conselho esqueceram de pautar desvios no INSS, diz Wolney

Ministro da Previdência critica falhas em investigações sobre desvios em descontos do INSS. Wolney Queiroz aponta que irregularidades começaram a se acentuar entre 2019 e 2022, destacando a falta de checagem dos dados das associações.

Ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, afirmou que seu antecessor, Carlos Lupi, e membros do Conselho Nacional de Previdência não incluíram na pauta reuniões possíveis desvios em descontos associativos do INSS.

Durante o 20º Congresso da Abraji, em São Paulo, Wolney mencionou que uma conselheira havia comentado sobre os desvios em 2023, mas o assunto não foi tratado nas reuniões seguintes.

O Ministério Público Federal e a Controladoria Geral da União tentaram investigar as irregularidades sem sucesso. Os descontos atuais de aposentados estão suspensos sem previsão de retomada. O ministro declarou que o Estado brasileiro "falhou" em conferir as listas de aposentados.

Wolney destacou que as associações fraudulentas surgiram durante o governo de Jair Bolsonaro, e que o problema se agravou entre 2019 e 2022. “O ladrão entrou na casa”, lamentou.

Ele também mencionou a Força-Tarefa Previdenciária e a falta de divulgação do balanço de 2024. Sobre encobrimentos, afirmou que “os alarmes foram desligados” dentro do INSS, sem revelar nomes.

Em relação à relação entre PDT e PT, Wolney negou um racha, mas reconheceu tensões por demandas não atendidas.

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