Lula volta a chamar de genocídio ações de Israel na Faixa de Gaza
Lula critica expansão de assentamentos israelenses e classifica ações na Faixa de Gaza como genocídio. A medida de Israel agrava o isolamento diplomático do país e provoca tensões com o Brasil.
Presidente Lula critica ações de Israel - Neste domingo (1º), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva repudiou a criação de 22 novos assentamentos na Cisjordânia, aprovada pelo governo de Israel. Ele classificou as ações de Tel Aviv na Faixa de Gaza como genocídio.
Lula afirmou: "Essa guerra nem o povo judeu quer ela. (...) é um Exército altamente profissionalizado matando mulheres e crianças indefesas.” Também leu uma nota do Ministério das Relações Exteriores condenando a decisão israelense como ilegal.
O governo de Israel aprovou os assentamentos na última quinta-feira (29), aumentando o isolamento diplomático. Cerca de 700 mil colonos israelenses vivem na Cisjordânia, onde a atividade de assentamento tem acelerado desde o início da guerra com o Hamas.
As críticas de Lula, que já se referiu à situação como carnificina, geraram tensões entre Brasília e Tel Aviv, com represálias e a declaração de Lula como persona non grata em Israel. O Brasil atualmente não possui embaixador em Tel Aviv, nem Israel tem um representante de nível similar no Brasil.
Se a situação persistir, o relacionamento entre os países será rebaixado, passando a ser gerido por um encarregado de negócios.