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Lula rejeitou seus eleitores centristas do segundo turno e paga o preço do abandono na popularidade

Desaprovação de Lula atinge 57%, com 26% dos ex-eleitores manifestando rejeição. Em meio a um cenário econômico que melhora, estratégia do governo parece falhar em reconquistar a confiança do eleitorado.

Pesquisa Quaest revela que a desaprovação do presidente Lula atingiu 57%, enquanto a aprovação é de 40%.

Surpreendentemente, 26% dos eleitores que votaram em Lula no segundo turno de 2022 agora o rejeitam. Esses eleitores podem ser decisivos em 2026. Lula e o PT parecem empurrar esses votos para a oposição, e Jair Bolsonaro também contribui para essa dinâmica.

Por outro lado, a percepção de que a economia piorou caiu de 56% para 48%, o que indica que ninguém está satisfeito com o governo, mesmo com dados como crescimento do PIB e queda do desemprego.

Algumas sugestões para Lula reconquistar os eleitores centristas:

  • Parar de aclamar ditadores e demitir Celso Amorim.
  • Substituir o presidente do IBGE, Marcio Pochmann, para aumentar a confiança nos números.
  • Reduzir a presença da primeira-dama Janja, que é impopular.
  • Definir um plano claro para ajustar as contas públicas.
  • Evitar discursos contra o Banco Central e o agronegócio.
  • Apresentar soluções para indenizações às vítimas de escândalos do INSS.
  • Esquecer a ideia de regular as redes sociais.
  • Criticar os supersalários do Judiciário.

Apesar da crise, Lula ainda pode ter chances em 2026, pois o outro lado também enfrenta críticas. Exemplos incluem Bolsonaro em hospital e sugestões de sucessão familiar. Uma possível estratégia seria pedir desculpas e se afastar do cenário político.

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