HOME FEEDBACK

Lula reage a sanções dos EUA contra Moraes e chama ação de Trump de “inaceitável”

Lula critica sanções dos EUA a Alexandre de Moraes e defende autonomia do Judiciário brasileiro. O presidente reafirma a disposição do Brasil para diálogo, mas ressalta que não aceitará imposições que ameaçam sua soberania.

Presidente Lula repudia sanções dos EUA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva repudiou, neste 30 de outubro, as sanções impostas pelos Estados Unidos ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em comunicado, Lula considerou "inaceitável" a tentativa de interferência do presidente Donald Trump no sistema judiciário brasileiro, expressando solidariedade ao magistrado.

Motivo das sanções: A decisão americana baseou-se na Lei Magnitsky, que visa punir autoridades estrangeiras por violações de direitos humanos. O decreto menciona Moraes por suposta perseguição a cidadãos americanos e questiona sua atuação em casos envolvendo redes sociais e o julgamento de Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado, alegando risco à segurança nacional dos EUA.

Lula afirmou que a iniciativa dos EUA reflete interesses políticos e ameaça a autonomia do Brasil, defendendo a importância da independência do Judiciário na proteção da democracia.

Ele declarou: "A Justiça brasileira é independente e não será alvo de barganhas internacionais."

Além das sanções contra Moraes, o governo Trump anunciou uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. LulaCriticou barreiras comerciais por razões políticas e destacou que o Brasil não aceitará imposições que afetem sua economia e princípios constitucionais.

A Casa Civil lembrou que o Brasil já possui um déficit comercial com os EUA e reiterou sua disposição para dialogar, desde que respeitados os mecanismos legais de defesa nacional.

O governo brasileiro iniciou estudos sobre os impactos das medidas e prepara ações para proteger setores econômicos afetados, reafirmando que o Brasil é soberano e democrático.

Resumo das declarações de Lula:

  • Inaceitável interferência dos EUA na Justiça brasileira.
  • Solidariedade a Alexandre de Moraes.
  • Justiça independente não se negocia.
  • Inadmissível uso de argumentos políticos para medidas comerciais.
  • Brasil busca negociar, mas não abrirá mão de suas leis.

O governo segue avaliando os impactos das ações norte-americanas, com foco em proteger brasileiros e suas famílias.

Leia mais em infomoney