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Lula: ‘Protecionismo nunca ajudou ninguém’ e ‘algumas guerras começaram por divergências comerciais’

Lula expressa preocupação com as consequências da guerra comercial entre EUA e outros países, alertando para o risco de conflitos. O presidente defende a necessidade de priorizar relações comerciais que respeitem a soberania nacional e promovam a integração latino-americana.

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou estar “severamente preocupado” com a guerra comercial iniciada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, e seus impactos globais.

Durante o encerramento do Fórum Empresarial Chile-Brasil, Lula enfatizou a necessidade de “cuidado”, pois conflitos históricos começaram por diferenças comerciais. Ele criticou o protecionismo, afirmando que nunca ajudou ninguém.

“É estranho que um país que simbolizou a democracia e o livre comércio tenha adotado políticas de taxação comercial agressivas”, afirmou Lula, referindo-se aos EUA. Ele destacou a possibilidade de que o multilateralismo esteja sendo descartado em favor do protecionismo.

Lula também afirmou que nem Brasil nem Chile desejam uma “guerra fria” e que ambos desejam aumentar suas relações comerciais respeitando suas soberanias. Ele enfatizou seu compromisso com os interesses do povo brasileiro, sem preferência por EUA ou China.

Ao analisar a economia brasileira, Lula pontuou que o crescimento pode advir de várias áreas, e não deve depender de um único líder. Ele lamentou a falta de uma integração regional na América do Sul, comparando-a à União Europeia.

O presidente reiterou a importância de flexibilizar as relações comerciais para impulsionar a economia, ressaltando a necessidade de fazer o dinheiro circular na América Latina.

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