Lula procura fechar acordo Mercosul-UE até o fim do ano; temos de abrir mercados, diz Alckmin
Alckmin destaca a importância de acordos comerciais e redução do Custo Brasil para o crescimento da indústria. Ele também antecipou uma safra recorde e a necessidade de agilizar o registro de patentes no país.
BRASÍLIA - O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, anunciou a expectativa de assinatura do acordo Mercosul-União Europeia até o fim do ano, durante evento em Campina Grande (PB) promovido pela Federação das Indústrias da Paraíba (FIEPB).
Alckmin ressaltou a necessidade de abertura de mercados, citando a atuação do presidente Lula na França para fechar esse acordo com os 27 países mais ricos do mundo. Ele destacou que, anteriormente, o Mercosul tinha apenas três acordos e agora já firmou parcerias com Cingapura.
O presidente também apresentou metas para reduzir o Custo Brasil, focando na desburocratização e estímulos à indústria. Entre os presentes, estavam o presidente da Câmara, Hugo Motta, e o presidente da Comissão Mista de Orçamento, Efraim Filho.
Alckmin previu uma safra recorde neste ano, o que, segundo ele, ajudará a reduzir a inflação e o preço dos alimentos. Ele solicitou ao Senado a votação rápida do projeto Acredita Exportação, que visa auxiliar micro e pequenas empresas no comércio exterior.
O presidente apontou também que o tempo para o registro de patentes no INPI deve cair para dois anos, frente aos atuais três anos, buscando se equiparar aos padrões internacionais.
Alckmin destacou seis metas para o desenvolvimento industrial, incluindo investimentos em agroindústria, datacenters e inteligência artificial. Ele abordou a importância da energia, afirmando que o país possui uma oferta de energia abundante e renovável.
Por fim, Alckmin lembrou que um programa para estimular data centers será lançado, enfatizando a necessidade de uma indústria mais verde, citando os parques eólicos e solares no Nordeste.