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Lula parte para a briga, Trump vai da chantagem a um inadmissível ultimato

Lula enfrenta um dilema entre consolidar união nacional e atender às pressões do Congresso, enquanto a resposta à interferência de Trump complica sua trajetória política. A situação exige um equilíbrio delicado entre interesses locais e a soberania do Brasil.

Ex-vice presidente Hamilton Mourão criticou Donald Trump, pedindo que ele "não meta o bedelho" no Brasil.

Os brasileiros clamam que “o Pix é nosso” e os paulistanos que “a 25 de março é nossa!” A situação é aproveitada politicamente por Lula, que busca apoio no Congresso e recupera energia para 2026, mas enfrenta desafios ao confrontar Trump.

A trégua do Centrão com Lula se desfez rapidamente após bombardeios dos EUA ao Supremo e à soberania nacional. Enquanto isso, deve-se decidir sobre o julgamento de Bolsonaro e o impacto da carta de Trump.

O ministro Alexandre de Moraes decidiu a favor do governo na guerra do IOF, mas a "audiência de conciliação" foi vista como um teatro, aumentando as tensões no Congresso.

Lula vetou o aumento do número de deputados, que contrariaria a opinião pública. Contudo, esse veto pode reativar a oposição do Centrão e influenciar a aprovação de um projeto que custará R$ 30 bilhões à União.

A Câmara também aprovou a “flexibilização” das licenças ambientais, gerando divisões entre oposição e governo, especialmente numa época de defesa da soberania. O agronegócio, historicamente anti-PT, uniu-se ao governo contra Trump, mas busca aumentar suas próprias benesses.

O que Trump uniu, os lobbies e o corporativismo dividem. O bombardeio dos EUA ameaça a estabilidade e exige uma união nacional, mas o Congresso parece focado em interesses próprios. Lula deve priorizar os interesses nacionais ao invés de arriscar a soberania por sua reeleição.

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